Dia 07 de novembro, não me lembro muito bem o horário, mas lembro bem de sua jaqueta de couro e sua camisa xadrez, que logo estariam jogadas no chão. O cigarro estava aceso, os pássaros ainda cantavam e a noite estava vazia. Nós nos beijávamos sem maldade. Suas mãos alisavam meus cabelos, passavam por meu rosto e, por fim, chegou aos meus seios. Seus dedos começaram a deslizar para dentro da minha calcinha, e aceitei. Me arrepiei. Sentia suas mãos caminhando sobre meu corpo, puxando para mais perto dele. Como um reflexo, ou algo do tipo, tirei sua camisa e, sem pensar duas vezes, a minha.
Acabamos despidos. Fiquei paralisada em frente àquele corpo, um corpo que nunca vi igual, e mais perfeito. Meus lábios tremiam, talvez de medo, de amor, de tesão. Nos deitamos sobre minha cama e quando não pude mais ver, nos beijamos mais. O beijo tinha um jeito diferente, não havia mais inocência alguma.
- Você quer, eu sei. Chegue mais perto. - sussurra ele no meu ouvido, com uma voz mansa.
Ele me apalpava com desejo. Sabia o que estava fazendo muito bem e com vontade, beijava meu corpo, o que fez com que eu me arrepiasse mais. Agora estava por cima e, antes que pudesse dizer algo, ele me penetra. Introduziu uma longa dose de prazer dentro de mim. Era atencioso e supria a carência de cada parte do meu corpo. Ele não parava, tinha sede de mim. Podia observar o prazer que sentia nos seus olhos. Como disse, ele sabia o que estava fazendo.
Acabamos nos deitando exaustos. Peguei minha taça de vinho e o cigarro. Estava pronta para a próxima...
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